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Mostrando postagens de outubro, 2008

Vidas e vida

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Vidas e vida João Luiz Mattos Souza Ter a certeza não é muito Chorar é consolo quando não se tem quem ama Amar é instrumento de dor e sofrimento Quando não se sabe ter nem fazer O sofrer é motivo vazio Não vencerá com desespero Choro e medo Busque solução na sabedoria Sem me envolver certamente não sofreria Amaria Já te dei chances de mais de acertar Não é agora que você vai ter êxito Na verdade eu sofro mais que você em tudo isso Quero apenas meu espírito guerreiro de volta Sua coragem não me faz medo Seu pesar é fruto das sementes que você mesmo plantou... Dançou!

Lembrança

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Lembrança João Luiz Mattos Souza Se algum dia houver A mera lembrança de te ter Aprenderei a ser paciente Para não machucar corações inocentes Se o amor não fosse um empecilho Não saberia o que seria da vida Ou se ao menos pudesse me olhar no espelho Sentido que não temos Será que perdemos? Minha vida se torne assim: Simples e banal Procuro alguém que me entenda E gostaria de entender também Só não gosto é: Essa triste lembrança...

Atwa

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Atwa João Luiz Batista Mattos Se eu quero eu faço Beleza não é fundamental mas ajuda Ser legal é fundamental sim... Falar ou escrever aquilo que magoa não ajuda Fala-se ou escreve-se o que quer aí é que são “elas” Vamos em frente... Até porque mesmo com boas saídas Nada fará lembrar aquelas tardes E aí faz-se a “viagem de volta” Mas até quando seguir enganando a si mesmo? Vai ter um dia em que ficará insustentável para todos Não vai conseguir manter uma ambigüidade E o que fazer... Embora eu queira não me importar Mas eu me importo e sinto Contudo vejo você não se importar E uma hora não vou sentir Vou voltar a comer, a dormir e a viver E não vou me importar Com nada que venha de você Tem um ditado que diz Eu quero, eu faço Querendo o mundo ou não Vou voltar a ver, ouvir, falar e sentir... Aí sim vai valer a pena Porque não vou me iludir com o que sentia pois não vale a pena Embora saiba o quê sinto Não se importa

Como tudo é!

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Como tudo é! João Luiz Mattos Souza Nunca pensei chegar até você Às vezes, me perguntava se queria mesmo começar. E vi Deus me mostrando a quem amar Não estava disposto a me entregar Queria apenas ver o mar Sorrir, pensar Ter alguém legal pra compartilhar E você veio devagar Chegou como quem não queria chegar Pensei até que era só até o verão acabar Como todo verão O verão passou Contudo você não Fez o meu outono mais bonito E olha que eu sei que nos conhecemos no inverno Nosso amor nasceu Como nasce uma flor Dou graças a Deus que nós sabemos cuidar Amar, cuidar Quero sempre contigo poder contar Pois te amo muito e não quero te deixar Ah! Enquanto as folhas caem e o sol de mais um outono chega Quero continuar te amando como uma princesa

O poema

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O poema João Luiz Mattos Souza Quantas vezes meu coração soube Que de vez em quando é bom se poupar Nem sempre é bom prantear Ele foi avisado pelo Criador “Enganoso és tu” Mas ele não ouviu Se entregou e sorriu Mas foi um sorriso que durou até a noite Oh! Noite... Porque tava tão fria? Vazia... Agora ouço músicas que passam na TV Elas passam por passar Na iminente falta de você Eu sei onde estas Mas não sei como encontra – lá Estou preso num sonho que insiste em se tornar pesadelo Quero voltar a sonhar E tentar perceber Que vale a pena viver então.

Areia fofa

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Areia fofa João Luiz Mattos Souza De ter quem mandar fazer De ter quem mandar buscar De quem querer sofrer Só pra se alucinar Hoje eu não fico perdido Já sei por quem tomo partido Homens divididos Aconteceu comigo Mas quando se sabe lidar com o mal que há em você Entende – se o bem que há em você Sua covardia, só por você querer ser o centro, me deixa agoniado Quero ser livre pra ter paz Amor, calma, sapiência Letras, números e fonemas Vidas, mortes, dúvidas Onde você quer chegar com a sua vida? Digo a você que hoje eu acordei feliz!