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Mostrando postagens de setembro, 2008

Ao luar

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Ao luar João Luiz Mattos Souza // Pedro Aragão Não preciso mais chorar O que ainda posso então fazer? Reamar e suspeitar Para não ter motivo para querer Ver o sol sumir E a lua crescer Ver de tanta gente rir Ao próprio “eu” morrer Quero cantar uma canção de amor pra você Que sonhe um “eu” pra viver Ouvir os pássaros cantando E seus olhos castanhos me amando Seus cabelos negros em minhas mãos Sua pele branca Que tem sangue em meu coração Por isso amo – te ao anoitecer Flores amarelas Sentimentos sinceros Invadindo todo o meu ser Não gosto de boleros Gosto de amar você.

Ao amanhecer

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Ao amanhecer João Luiz Mattos Souza Você ao acordar Vem junto com o sol Adormecendo o luar Nem ligando pro rol De manhã o vento frio Encosta ao meu corpo E sinto – me vazio Aumenta mais o sopro O universo curva – se a sua beleza Mas não és a mais bela das loiras Sei que és uma princesa Não gosto de rimas Queria ter meu coração vazio Para você ser o meu calor intenso E quem sabe me aquecer do frio Sem suspirar, sem o sol!

Sem cores...

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Sem cores João Luiz Mattos Souza Começa azul E o meu amor vai indo em direção ao sol Termina negro A minha dor chega em forma de choro Cadê aquela alegria? Se transformou em tristeza e pranto A manhã parece não ter a cor azul do céu A noite, onde as estrelas não aparecem Me deixam mais só do que eu já sou Enfim, roubaram a minha alegria... Ou fui eu quem a deixou escapar por entre os dedos? Não sei o que aconteceu Só consigo sentir uma dor imensa no peito Onde foi parar minha felicidade? Não sei amar! Quero sumir, mas a longa estrada da vida ainda me espera Devo eu continuar vivendo? Aonde eu devo ir? Quero acordar desse pesadelo de medo que eu mesmo criei Onde esta você? Te amo e não quero te perder!

Seguimento......

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Seguimento João Luiz Mattos Souza Vai e segue Espera e pensa Olha e age Nem todo o cuidado é necessário Toda contradição é verdadeira Já era o tempo em que o tempo era tudo O quarto trancafia os sentimentos remotos E os sinceros pouco deixam transparecer Vamos, seguindo e pensando Utilizando a sabedoria do agir E nos impressionando com a beleza do amar Inventando novas maneiras de achar Desconheço o desconhecido Contemplo o por do sol E o mar Que me inebria em todo o meu ser O vento faz-nos reviver As nuvens meditar Como é bom estar longe Tendo um lugar pra descansar...

E passou!!

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E passou... João Luiz Batista Mattos Se eu fiquei esperando meu amor passar É ele apareceu.. Me viveu Me viu envolto me erros e medos Se sentiu inseguro e se foi Se perdeu em uma sexta... Uma noite vazia Sem meu abraço e sem meu beijo! Com um beijo qualquer e um afago sem carinho.. Apenas com o desejo de ter o que não se tem com amor E se o tiver, se tem por uma noite... E passa E talvez, o coração bom ou a natureza pacata se faça valer... Não será a mesma coisa... Não terá a química explosiva.. Mas isso se tem quando se aposta e se quer... Mesmo quieto e sem expectativa pelo medo da iminente perda Se vive e se deixa viver.. Eu esperei meu amor passar... E ele passou E eu que era certo que não sabia amar... Provei a mim mesmo o desamor que havia dentro de mim... Estou feio, mau cuidado e largado... Não pelo meu amor Mas, por mim mesmo! E agora? O que fazer? Viver uma vida de ilusão? De eterna solidão? E buscar fuga em que? Em bebida, jogo e música? Não sei... Fiquei esperando meu amor
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Ao invés do revés João Luiz Mattos Souza Deparo-me com você Sinto-me balançado com tudo que possa vir a acontecer E é bem verdade que não deveria ser assim Pois barreiras bem resistentes criei contra você Sem que eu percebesse as barreiras foram quebradas Desta forma observei-me a estar em sua mira de novo O medo, ansiedade e temor tomam conta de meu peito agora Nem sei onde realmente ando, e quem realmente sou Dilemas reais se confundem com histórias que eu crio Quero viver esse amor, mas sem saber de você o que quer fico imune. Sabe lá se ainda há tempo para amar Onde estará o seu amor? Perto da minha dor? Longe da bela canção de amor? Gostaria de te dar a lua como presente... Sei que nada é do que realmente parece ser Mesmo querendo você Ficarei a notar o seu cuidar E se talvez seu cuidar não for o que eu espero Sei que não mais me desespero Agora o TEMPO comanda as minhas ações E sei ESPERAR Saber que esperar é executar ordens